Tuesday, June 19, 2007

Champagne Socialist

Há no ar um cheiro a novo, e pergunto-me de onde vem. É como se, de repente, tudo se revestisse de uma nova cutícula e todos os momentos se transformassem em delta 0. O tempo a partir do qual tudo começa: o ano domini das coisas.

Recebi por portas travessas, o comentário ao encontro pseudo-Nabokov de sexta-feira...
escrevia o outro: "...a very good meeting and especially good to meet T. You don’t need me to tell you that she’s first class, and I look forward to working with her ..."

Vai daí não era a descrição que esperaria de homem tão ilustrado.
Mas nos tempos de hoje em que já não se ousa falar classes, será um elogio?

"Ele é mas é um champagne socialist", comenta o meu chefe, como quem não quer a coisa.

Entretanto lá descobri a banda sonora extraordinária do dito encontro: John Dowland, virtuoso dos inícios do Século XVII. Toca a visitar o iTunes.

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