Saturday, July 07, 2007

No man's land

Existem dias assim, em que as horas se demoram e o pensamento voa. Também em direcção a lugares menos visitados.
Os amigos inquietam-se porque lhes pareço perdida, assim meia sem eira nem beira nas coisas do coração.

Agora, eu digo. Tenho também direito a esta terra de ninguém. A este não saber bem o que quero. A verdade é que não tenho pressas, e ainda que conserve muita da minha esperança visceral, aquela que me acompanha desde sempre, já não dou por mim em desvarios de sonhos. Serão os 31 a pesar, talvez, ou até um certo desalento em relação a acontecimentos recentes. Não importa. O que importa é que tudo se arranja, e a vida na sua infinita sabedoria, se encarrega de balançar os diversos aspectos, incluindo a tal área nebulosa que circunscreve os afectos.

Amanhã quando acordar, talvez já tenha passado esta nuvem. E apareça o sol. E eu saia por aí fora na minha bicicleta. Tomara!

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