Sunday, September 16, 2007

Ceilão sei não

Há num ar um cheiro a morte
Vêem-se homens e armas
e camuflado
Vêem-se cores vivas e saris
E viúvas alegres e mães sem filhos
Ouvem-se histórias
Um paraíso que num abrir e fechar de olhos se converte em dilúvio
Uma terra fértil
Onde um mar azul água banha a fronteira de ruas que soam a casa
No meio do burburinho
são templos, vidas, famílias marcadas a ferro e fogo
de anos de uma guerra que é tudo menos civil
E no entanto, há ali uma esperança.
Ceilão ceilão.
Teu futuro? Não sei não.

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